(Na noite anterior, tive um sonho simbólico:
Entrei numa Igreja repleta de gente. A Missa ainda era celebrada. Estava apinhada de gente e também havia pessoas em pé. O ar estava cheio de incenso.
O sacerdote trouxe uma caixa e todos sabíamos que dentro dela havia uma Pomba viva. Ele A libertaria para que pudesse voar à nossa volta, dando-nos alegria. A Pomba foi solta e voou à nossa volta. Todos estendemos nossas mãos para que Ela pudesse pousar em nós, sabendo que, se pousasse, isso seria uma Graça. A Pomba, de cor azul celeste, veio em minha direção. Senti que A amava e sabia que Ela me amava. Ela pousou em meus braços, que estavam esticados em Sua direção, e sentou na ponta de meus dedos.
À minha volta havia uma tremenda alegria. Algumas pessoas estavam surpresas; outras esperavam que Ela fosse até elas também. Mas Ela voou novamente ao redor sem parar, então, uma vez mais pousou em meus dedos. Eu A peguei cuidadosamente em minhas mãos e apertei-A carinhosamente contra minha face esquerda perto de meu ouvido, escutando seus rápidos batimentos. Seu coração estava palpitando.
Então dei comigo andando sozinha numa estrada, num atalho. À beira dessa estrada, por toda extensão, pequenos animais desconhecidos engoliam-se uns aos outros sem misericórdia. Em meu caminho, vindo em minha direção para assustar-me, havia um rato segurando um animal em sua boca. Não tive medo, e para mostrar-lhe que eu era a “chefe”, apressei meu passo. Ele o percebeu e ficou de lado na estrada, atacando por trás um esquilo e, literalmente, engolindo-o. Em seguida, a uns sete metros à minha frente, bloqueando meu caminho e esticada de um lado da alameda ao outro, havia uma cobra. Agradeci a Deus por permitir-me vê-la, pois era transparente como celofane para que as pessoas não a vissem, pisassem nela e fossem picadas. Não tive medo dela, uma vez que decidira passar por ela, evitando-a.
Repentinamente, por trás de mim, à minha direita, outra cobra apareceu, ela era diferente por ser uma cobra agressora. Também era transparente, apenas com um desenho em seu dorso. Essa cobra era tão fina quanto meus dedos e tinha três metros de comprimento. Eu me vi numa armadilha, mas imediatamente fui levantada do chão por meu Pai Celeste. Fui elevada a uns três metros acima do chão. Ainda assim, estava com medo de que essa cobra comprida pudesse ficar em pé e alcançar-me, então meu Pai impeliu-me para a frente, passando acima de todas aquelas cobras e colocou-me no chão perto de um amigo.
Nós dois estávamos em pé no fim da alameda. Havia um muro, um muro sem saída. Virei minha cabeça para a direita, pois ouvi algo. Vi a primeira cobra, olhando para alguma coisa. Disse para meu amigo que não tinha visto a cobra: “Não te mexas, fica imóvel." Evitei dizer que havia uma cobra, por medo de que ele se mexesse. Enxerguei a segunda cobra ir também para perto da outra. Então, a primeira cobra, faminta, atacou com muita ferocidade a outra mais fina engolindo-a com um barulho feio. Senti-me aliviada e em paz, sabendo que aquela cobra agora estava interessada em dormir; portanto nos deixaria em paz.)
Eu te alimentarei diante dos olhos de teus perseguidores, Eu te elevarei a Mim, para que não pisem em ti; sou Eu que derramarei Meu Orvalho de Justiça sobre ti e não deixarei homem algum destruir-te, flor! és protegida por Mim, e nos Braços de teu próprio Abba estás escondida; não tenhas medo, Eu estou perto; o Amor te ama;